“Números 23” – ACF – Almeida Corrigida Fiel
1 Balaão, porém, viu que aprouve ao SENHOR abençoar a Israel; e já não foi, como antes, encontrar agouros, mas retirou-se para o deserto.
2 Então, Balaão, levantando os olhos, eis que viu a Israel, que estava acampado segundo as suas tribos; e o Espírito de Deus veio sobre ele.
3 Pronunciou a sua parábola e disse: Deus disse a Balaão, filho de Beor: Falou o homem de olhos fechados;
4 Falou aquele que ouve as palavras de Deus, que vê a visão do Todo-Poderoso, que cai prostrado, porém com os olhos abertos;
5 Como são boas as tuas tendas, ó Jacó! as tuas moradas, ó Israel!
6 Como vales se estendem, como jardins beiram os rios, como árvores de áloes que o SENHOR plantou, como cedros junto das águas!
7 São águas que saem de seus baldes, e sua semente está em muitas águas; o rei será mais alto do que Agague, e o seu reino será exaltado.
8 Deus o tirou do Egito; as suas forças são como as do boi selvagem; ele consumirá as nações, a seus inimigos, e quebrará os seus ossos, e com as suas flechas os atravessará.
9 Deitou-se como leão, e como leoa; quem o despertará? Benditos os que te abençoarem e malditos os que te amaldiçoarem.
10 Então, Balaque se indignou contra Balaão e, batendo as palmas das mãos, disse a Balaão: Para amaldiçoar os meus inimigos te chamei; estes, porém, já três vezes os abençoaste.
11 Agora, foge para o teu lugar; falei que abundantemente te honraria, mas eis que o Senhor te privou da honra.
12 Perguntou Balaão a Balaque: Não mandei eu aos teus mensageiros, que me chamaste, dizendo:
13 Eis que Balaque, filho de Zipor, diz: Vem, amaldiçoa-me Jacó; vem, detesta Israel.
14 Como poderei amaldiçoar a quem Deus não amaldiçoou? como poderei detestar a quem o Senhor não detestou?
15 Porque do cume das rochas os vejo, e os olho desde os outeiros; eis que este povo habitará só, e entre as nações não será contado.
16 Quem poderá contar a areia de Jacó e o número da quarta parte de Israel? A minha alma morra da morte dos retos, e o meu último fim seja como o deles!
17 Então, Balaque disse a Balaão: Que me fizeste? Chamei-te para amaldiçoar os meus inimigos, e eis que de todo os tens abençoado.
18 Respondeu Balaão e disse a Balaque: Não to declarei eu que tudo o que o Senhor me disser isso farei?
19 Então, disse Balaão a Balaque: Agora, escuta-me, que te informarei do que este povo fará ao teu povo nos últimos dias.
20 Proferiu a sua parábola, e disse: Oráculo de Balaão, filho de Beor, oráculo do homem de olhos abertos;
21 oráculo daquele que ouve as palavras de Deus, e conhece a ciência do Altíssimo; daquele que vê a visão do Todo-Poderoso, que cai prostrado, porém com os olhos abertos.
22 Vê-lo-ei, mas não agora; contemplá-lo-ei, mas não de perto; uma estrela procederá de Jacó e um cetro se levantará de Israel, e traspassará destruidores de Moabe e destruirá todos os filhos de Sete.
23 Edom será uma propriedade, Seir será sua inimiga, mas Israel se sairá valorosamente.
24 Sairá de Jacó um dominador que destruirá o restante da cidade.
25 Então, Balaão viu a Amaleque e proferiu a sua parábola; disse, Balaão, filho de Beor: Amaleque é o primeiro dos povos, porém o seu fim será a destruição eterna.
26 Também viu a Quenita e proferiu a sua parábola, dizendo: Firme está a tua morada, e posto o teu ninho na rocha.
27 Todavia, será o Queneu destruído, até que Assur te leve cativo.
28 Proferiu mais a sua parábola, e disse: Ai! quem viverá, estando Deus ordenado isso?
29 São da terra de Quitim os navios; eles afligirão a Assur e afligirão a Éber, mas também ele virá à destruição eterna.
30 Então, Balaque sentiu a ira de Balaão e batendo as palmas das mãos, lhe disse: Para amaldiçoar os meus inimigos te chamei, porém eis que de todo os tens abençoado.
31 Respondeu Balaão e disse a Balaque: Não to declarei eu que até tudo o que me disser o Senhor, isso eu hei de fazer?
O capítulo 23 de Números descreve o encontro entre Balaão e o rei Balaque. Balaque havia chamado Balaão para amaldiçoar o povo de Israel, mas Balaão, inspirado pelo Espírito de Deus, não pôde pronunciar uma maldição, apenas bênçãos. Balaão reconheceu a grandeza de Israel e afirmou que Deus havia abençoado o povo, assim como a Sua semente estaria em muitas águas, e o rei de Israel seria exaltado.
Balaão também previu a grandeza e o poder de Israel, seu domínio sobre as nações vizinhas e sua destruição dos inimigos. Ele declarou que nenhuma maldição poderia ser pronunciada contra o povo que Deus havia abençoado, e aqueles que os amaldiçoassem seriam amaldiçoados.
Apesar dos esforços de Balaque, Balaão não pôde amaldiçoar Israel e, em vez disso, pronunciou palavras de bênção e vitória sobre o povo escolhido de Deus.
Perguntas frequentes sobre “Números 23”:
1. Por que Balaque chamou Balaão?
R: Balaque chamou Balaão para amaldiçoar o povo de Israel, que Balaque considerava como seus inimigos.
2. Por que Balaão não pôde amaldiçoar Israel?
R: Balaão não pôde amaldiçoar Israel porque o povo era abençoado por Deus, e aqueles que Deus abençoa não podem ser amaldiçoados.
3. O que Balaão previu sobre o futuro de Israel?
R: Balaão previu que Israel seria exaltado e teria domínio sobre as nações vizinhas, e que aqueles que se opusessem a Israel seriam destruídos.
4. O que podemos aprender deste capítulo?
R: Este capítulo nos ensina que Deus abençoa e protege aqueles que são fiéis a Ele, e que nenhuma maldição pode prevalecer contra Seu povo escolhido.
Conclusão:
O capítulo 23 de Números nos mostra a fidelidade de Deus em abençoar o povo de Israel e protegê-lo dos planos de seus inimigos. Mesmo quando alguém é chamado com más intenções, Deus pode transformar a situação para o bem. Balaão, incapaz de amaldiçoar Israel, só pôde pronunciar palavras de bênção e vitória sobre o povo escolhido de Deus. Isso nos ensina que, quando estamos alinhados com os propósitos e vontade de Deus, Ele nos protege e nos dá vitória sobre nossos inimigos. Devemos confiar em Sua fidelidade e buscar viver em obediência aos Seus mandamentos.
Sou um renomado estudioso da Bíblia, cuja a vida dedicado ao aprofundamento e à disseminação dos ensinamentos sagrados. Com mais de 30 anos de experiência caminhando ao lado de Cristo, tenho um compromisso inabalável em compartilhar a palavra de Deus, utilizando minha vasta compreensão das Escrituras para iluminar corações e mentes das pessoas. Minha jornada não é apenas sobre o estudo acadêmico, mas sobre viver cada palavra no dia a dia, demonstrando como a fé pode ser uma força transformadora. Através da minha liderança compassiva e ensinamentos perspicazes, inspiro uma comunidade de fiéis a crescer espiritualmente, fortalecendo seu relacionamento com Deus em cada passo. Dedico todos estes conteúdos aos fiéis do nosso Senhor e salvador Jesus Cristo.